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2014-041-Carta-de-Olhao-siteA Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Olhão (CPCJO) organizou no passado dia 9 de abril, no Ria Shopping, uma cerimónia que serviu para assinalar o arranque do Mês da Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e para assinar a Carta do Concelho de Olhão contra os maus-tratos.

No âmbito da prevenção universal dos maus-tratos na infância, a CPCJO promoveu, conjuntamente com a Câmara Municipal de Olhão, Segurança Social e Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, a consagração dos direitos das crianças, através da assinatura de uma Carta do Concelho.

Gracinda Rendeiro, vereadora da Solidariedade Social e Família, abriu a sessão, reconhecendo o trabalho de todos os técnicos envolvidos, em especial da CPCJO, em prol das crianças e jovens do concelho “que desde que acompanhados podem fazer coisas lindíssimas”.

Lara Barão, da CPCJO, explicou o campo de trabalho que a Comissão tem como prioridade: o bem-estar das crianças e suas famílias. De acordo com a presidente da comissão, a responsabilidade deve e tem de ser incutida em todos e “a promoção e proteção das crianças são a resposta para que se tenha consciência de suprimir as necessidades do nosso público”. Para a técnica, “a negligência e os maus-tratos são da responsabilidade de todos, desde que se revejam no seu conteúdo”.

Para Ofélia Ramos, diretora do Centro Distrital de Faro do Instituto da Segurança Social, este é um tema de extrema importância da dignidade humana e da defesa dos direitos humanos. Para a dirigente, “em cada uma das missões, é necessário detetar o mais rápido possível algo que ponha em causa a proteção das crianças”.

As condições físicas e as capacidades técnicas são determinantes para o sucesso dos laços institucionais e para que “os jovens encontrem o rumo para a sua vida”. A complementariedade, a proximidade e a informação dos técnicos envolvidos, levam a resultados positivos, como os do ano transato, em que houve uma diminuição de cerca de 30% de crianças institucionalizadas na região, referiu Ofélia Ramos.

Por sua vez, Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Proteção de Crianças e Jovens em Risco, referiu que esta Carta “é um compromisso, no sentido de prevenir, trata-se de um salto cultural importante. Não basta reparar, é indispensável que estes direitos entrem na nossa sociedade, as crianças estão mais protegidas”.

Seguiram-se momentos de música, dança e boxe, com praticantes de várias idades, deliciando o público presente.

Antes da formalização das assinaturas por todos os técnicos e entidades responsáveis pela educação, proteção e sensibilização de cuidados básicos, Lara Barão tomou novamente a palavra, informando todas as ações levadas a cabo pela CPCJO, como sejam o Laço Humano, a Semana do Bebé, ou as comemorações do Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres. No próximo dia 29 de abril, pelas 15h30, a CPCJO promove mais uma edição do Laço Humano, no Jardim Pescador Olhanense, estando todos os interessados convidados para participar.

O sucesso destas iniciativas leva a que haja uma continuidade do projeto “Tecer a Prevenção em Olhão”.



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