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O presidente do Município de Olhão, Francisco Leal, inaugurou no dia 15 de novembro a exposição Olhão no Alvorecer do Século XIX, que ficará patente na Casa João Lúcio/Ecoteca, durante um ano. A mostra retrata os trajes e adereços, usos e costumes de há 200 anos em Olhão recordando, através da recolha feita por alunos e professores da EB 2,3 João da Rosa, a revolta de 16 de junho de 1808.

O edil de Olhão fez questão de realçar a iniciativa conjunta do Município e da Escola Básica 2,3 João da Rosa. “Recordo a reconstituição histórica realizada em 2005 e posteriormente em 2008, quando se celebraram os 200 anos da revolta dos olhanenses. Foi muito importante para dar a conhecer a nossa história”, destacou Francisco Leal, ao inaugurar a mostra que mais uma vez dá uma lição viva da história olhanense, agora na Casa João Lúcio. Referindo-se a este espaço, que foi a casa do poeta olhanense, disse que o mesmo merece ser visitado.
“No início do século XIX tivemos um papel importante na história e continuamos a tê-lo. Orgulhamo-nos do nosso concelho, temos muitas estruturas e serviços de qualidade para a população”, realçou o autarca, referindo-se à atualidade.

A anteceder a autêntica aula ao vivo que foi a visita à exposição que está patente na Casa João Lúcio, o diretor da Escola EB 2,3 João da Rosa, Luís Felício, perante alunos daquela escola e convidados, agradeceu o apoio do Município para que esta mostra se concretizasse. “Assim conseguimos, com o trabalho que começámos a fazer há vários anos, dar a conhecer um episódio muito especial da nossa história. Sou olhanense e sempre ouvi falar na revolta contra os franceses. Faltava dar a conhecer como era viver na época, como se vestiam as pessoas, quais os tecidos utilizados nas suas roupas… Esta acaba por ser uma verdadeira aula de história”, enalteceu o docente.
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A Escola realizou uma investigação dos trajes do início do século XIX, dos costumes, da música, e de tudo aquilo que dizia respeito à época, aquando das comemorações dos 200 anos da revolta dos olhanenses contra as tropas napoleónicas. Foram construídos textos, executados trajes e ficcionados os principais episódios históricos de Olhão, culminando o trabalho na motivação dos alunos, professores e familiares para a participação na reconstituição histórica, envergando trajes ou dramatizando esses textos, entre outras iniciativas.

Nesta exposição, que agora pode ser apreciada na Casa João Lúcio, podemos conhecer ‘ao vivo’ alguns dos protagonistas daquela época, como é o caso da Salineira, do Bioco, do escrivão João da Rosa, da Burguesa, da Mulher do Mar, do Pescador Olhanense, do Marquês de Olhão, do Capitão Nobre ou do Morraceiro. Estas figuras tipicamente olhanenses são apresentadas em manequins de tamanho real e com as respetivas descrições. Aqui há, sem dúvida, muito para conhecer do nosso passado!
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Na reconstituição que agora se dá a conhecer à comunidade escolar e população em geral, é também possível ler ou reler o alvará régio de 15 de novembro de 1808, em que o príncipe regente elogiando a bravura dos olhanenses que expulsaram os franceses desta localidade, determinando que se denomine, a partir daí, Vila de Olhão da Restauração. Encontramos ainda o Manuscrito de João da Rosa e um poema alusivo ao Bioco, de João Lúcio.

A esta iniciativa associar-se-ão um conjunto de atividades a realizar durante o período em que exposição estará patente, tais como workshops temáticos com historiadores e outros especialistas, peças teatrais, atividades ambientais relacionadas com a reutilização de materiais na conceção do vestuário da época e sua aplicação na atual conjuntura económica e social e promoção das atividades tradicionais e suas preocupações com o meio ambiente.



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