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2015-281-reabilitacao-zona-ribeirinhaO presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Miguel Pina, apresentou recentemente um balanço dos primeiros dois anos à frente dos destinos do executivo autárquico, ocasião em que aproveitou para dar a conhecer a sua visão para o futuro do concelho.

Perante profissionais da comunicação social, empresários e forças vivas de Olhão, António Miguel Pina anunciou o seu propósito de requalificar toda a zona ribeirinha, dotando-a de condições e infraestruturas que multipliquem o potencial turístico daquela zona da cidade.

No horizonte está o lançamento de um concurso para a gestão da marina, que prevê a duplicação dos pontos de amarração, de 400 para 800. Na prática, toda a zona ribeirinha passará a ter a valência de ancoradouro para barcos de recreio, passando os barcos de pesca artesanal atualmente fundeados no local para a doca de pesca.

O objetivo é, de acordo com o autarca, “potencializar toda a frente ribeirinha e aproveitar o efeito comprovado de geração de receitas que têm as marinas”.

Este projeto surge, também, na sequência da recente assinatura de um contrato que vem regulamentar a gestão de uma parte significativa da zona sul da cidade. No documento, Autarquia e Docapesca estabeleceram um conjunto de regras, tendo a gestão de toda a extensão das avenidas 5 de Outubro e 16 de Junho passado para as mãos da Câmara.

A zona mais a poente da frente ribeirinha irá também ver renascer a praia junto à qual se deu a génese da cidade. Está agora apenas dependente da autorização da Agência Portuguesa do Ambiente o reforço do areal, e a consequente criação de uma praia na zona junto ao hotel.

António Miguel Pina anunciou também a reabilitação das praias do Pedro Zé e dos Cavacos, “com o intuito de variar a oferta do concelho, em termos de zonas balneares”.

No documento intitulado “O Que Queremos Para Olhão?”, o Executivo define como linhas mestras para o desenvolvimento nos próximos dois anos, com reflexos a longo prazo na vida e economia do concelho, a aposta no turismo, nas pescas e aquacultura e na agricultura. “São estes os três vetores que, na nossa opinião, constituem os pilares do desenvolvimento económico do concelho e da promoção da empregabilidade”, sublinhou António Miguel Pina.

Se, no turismo, este plano passa pela requalificação da frente ribeirinha e das praias ditas “de costa” e na aposta no turismo de património e ambiental, nos setores das pescas e aquacultura, o autarca sublinha que está determinado em cumprir o papel que cabe à Câmara: “melhorar a qualidade da água, melhorar a investigação e controlo de análises e melhorar as condições de descarga e comercialização do pescado”, para que pescadores e produtores possam maximizar o valor do seu produto, sobretudo junto do mercado externo.

Já na agricultura, a aposta deve ser, na opinião do Executivo, nos nichos de mercado, como a floricultura ou a produção de frutos vermelhos ou exóticos, tirando partido das condições climáticas de exceção de que a zona beneficia.

Em relação aos investimentos em curso, António Miguel Pina aproveita para sublinhar “o Skate Park, as obras de requalificação da passagem desnivelada, a requalificação do Circuito de Manutenção dos Pinheiros de Marim, a aquisição de dois autocarros e a renovação do relvado sintético do Estádio Municipal, entre outras obras que se encontram a decorrer”.

Em fase de elaboração de projeto encontram-se diversas obras de requalificação em várias escolas do concelho, bem como a requalificação dos polidesportivos da Cavalinha e Associação 18 de Maio, da Avenida D. João VI, dos jardins Patrão Joaquim Lopes e Pescador Olhanense e o Campo de Atletismo de Pechão.

Até ao final deste mandato, António Miguel Pina revela que são, ainda, muitos os projetos que tenciona pôr em prática: aumento da Ecovia Olhão/Faro e conclusão do percurso Olhão/Fuseta, junto à Ria Formosa; elaboração de um novo Programa de Apoio ao Arrendamento; criação de um Programa de Intervenção nos Bairros e Requalificação do Espaço Público; criação de um Museu Interativo sobre Olhão, o Mar e a Ria Formosa e reestruturação das empresas municipais.

Durante este mandato, o Plano Diretor Municipal será, também, alvo de mais uma revisão. O autarca é claro em relação ao que quer do novo documento: “Pretendemos um Plano que seja claro e objetivo, por forma a tornar-se transparente; que seja flexível, para facilitar a captação de investimento e que redistribua a favor da comunidade de forma mais equilibrada as mais-valias da transformação do uso do solo, ou seja, queremos que deixem de ser apenas os investidores a beneficiar financeiramente da reclassificação de solos rurais em solos urbanizáveis”.

Em relação aos Planos de Pormenor, estarão em cima da mesa até ao final do mandato o do Centro Histórico e o do futuro Parque da Cidade.

Questionado sobre o que quer para Olhão e como vê o concelho daqui a dois anos, António Miguel Pina não hesita: “Um concelho com mais emprego, um concelho com educação de qualidade, a par de um projeto social e para a juventude, um concelho onde as novas famílias possam adquirir ou arrendar casas baratas, em suma, um concelho onde o grau de bem estar e felicidade sejam maiores do que quando tomámos posse!”.







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