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Teve ontem início, e prolonga-se até ao final da próxima semana, mais uma ação de limpeza da Ilha da Armona, uma organização do Município de Olhão em colaboração com a AmbiOlhão e o Estabelecimento Prisional de Olhão (EPO). Cinco reclusos em regime aberto levam a cabo o trabalho.

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Pás, enxadas, ancinhos, sacos de lixo e luvas são alguns dos acessórios que esperam pelos reclusos do EPO na chegada à Ilha da Armona, antes das 09h00. Começam por limpar chorão das praias (planta invasora), mas também hão-de cortar ramos de árvores e verdes. São duas semanas em que, no horário normal de trabalho, estes reclusos em regime aberto trabalham ao ar livre, sob a supervisão de um guarda prisional e o apoio de funcionários do Município e da AmbiOlhão.

“É bom estar cá fora e dar o nosso contributo à sociedade. Faço parte das Brigadas de Trabalho do EPO. Recentemente estive na Direção Regional de Agricultura a participar nas Hortas Solidárias, fiz pinturas em agora estou na limpeza da praia”, testemunha Paulo Simplício, 48 anos, natural de Olhão e a cumprir uma pena de prisão de cinco anos e seis meses, enquanto agarra a enxada com energia para começar a limpeza do chorão que se estende pelo areal.

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Este é um dos reclusos que por já ter cumprido mais de metade da pena a que foi condenado, e pelo seu bom comportamento, está em regime aberto na cadeia olhanense, onde também trabalha. No âmbito do protocolo existente entre esta instituição e o Município de Olhão, participa agora nesta ação de limpeza que, para o vereador com o pelouro do Ambiente, António Camacho, não é mais do que a ligação de “duas entidades que, em parceria, desenvolvem iniciativas com o objetivo da inserção social destas pessoas, mas tendo também um objetivo de cariz ambiental, devolvendo mais qualidade à nossa ilha”.

Para o diretor do EPO, Júlio Melo, a relação com a Câmara de Olhão não poderia ser melhor: “Venderam-me a Câmara de Olhão como um ‘monstro’ inacessível, mas não é nada disso. Temos uma ótima relação e estamos ambos a trabalhar para a comunidade local. Nas obras que temos feito e noutras que vamos fazer é o Município de Olhão que fornece os materiais, o que é uma grande ajuda”, refere o responsável pela cadeia de Olhão. Quanto à Brigada de Trabalho que por estes dias está na Ilha da Armona, testemunha: “Estes homens já deram provas de que podemos confiar no seu trabalho e aproximam-se cada vez mais da liberdade condicional”, acrescenta Júlio Melo.

O Município de Olhão, para além de assegurar o transporte, paga o salário pelo trabalho desenvolvido na Ilha e a AmbiOlhão fornecer material de apoio e oferece a alimentação aos ‘funcionários’ desta limpeza especial.

Estão já a ser desenvolvidas outras iniciativas conjuntas entre as duas entidades, que deverão ser divulgadas em breve.

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