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2012-113-Congresso Cardiologia
A cidade de Olhão acolheu, no último fim de semana, mais de duas centenas de médicos portugueses e estrangeiros que participaram, durante três dias, no XIII Congresso Internacional da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Cardio-Torácica e Vascula (SPCCTV).

O encontro, que decorreu no Real Marina Hotel & Spa, junto à zona ribeirinha de Olhão, trouxe dinamismo à cidade em plena época baixa, enchendo restaurantes e lojas nos tempos livres dos congressistas e dando a conhecer uma cidade que tem muito para oferecer em termos turísticos mesmo quando não é verão. Como muitos dos médicos participantes fizeram questão de referir, ao conhecerem a cidade, a trabalho, a vontade para voltar em lazer é um dado adquirido.

O presidente do Município de Olhão, que presidiu à cerimónia oficial de abertura do encontro, ao lado do presidente da SPCCTV, Luís Vouga, disse ser “uma honra acolher o congresso neste concelho”, lançando o convite aos participantes para que conhecessem uma cidade piscatória, virada para a Ria Formosa e para o mar. “Seguimos uma estratégia, hoje ainda mais virados para o turismo, mas também para a pesca e aquacultura. Há 20 anos que pensamos no mar, ao contrário de outros que só recentemente perceberam as suas potencialidades”, referiu Francisco Leal, para quem “Olhão é dos concelhos algarvias que menos depende do turismo em exclusivo, mas cada vez mais domina também nessa vertente, apostando na qualidade”.
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No Congresso, que já em 2011 havia decorrido nesta cidade, o que prova que o acolhimento agradou e por isso a organização resolveu voltar a sugerir este destino, Marcelo Rebelo de Sousa foi o convidado de honra, tendo apresentado a sua visão sobre “O Estado da Saúde em Portugal: Dez Anos Após a Troika”. O professor, que também fez questão de elogiar Olhão, “uma terra tão bonita”, falou das mudanças que se vivem na saúde em Portugal e das soluções possíveis para a sua melhoria. Na sua opinião, existem três cenários para o futuro da Saúde em Portugal: “gerir o que existe até 2015, fazendo apenas o mais urgente (…); fazer uma opção mitigada, admitindo a concessão de parte da gestão da saúde a privados ou instituições sociais (…) ou ainda, a opção mais radical, retirar da esfera pública para a privada e social fatias importantes”. O professor acredita que esta será a opção menos viável, apostando numa escolha entre o primeiro e o segundo cenário.
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Atualmente, estamos numa encruzilhada: optar entre a saúde, a educação ou a parte social. “Como se faz? Deixa-se morrer mais os velhos e aposta-se na educação? Ou vamos sacrificar a educação? (…) Sou otimista, acho que vai haver bom senso e não seremos demasiado radicais na redefinição do sistema. Perceber-se-á que é preciso tempo para impor certas mudanças”, disse Marcelo Rebelo de Sousa em Olhão, perante uma plateia onde também se encontrava o presidente da Administração Regional de Saúde do Algarve, Martins dos Santos, o presidente da Sociedade Portuguesa de cardiologia Mário Lopes e Ana Camacho do Conselho Distrital de Faro da Ordem dos Médicos.
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