24 de janeiro 2015 - 15:00

Museu Municipal de Olhão, Edifício do Compromisso Marítimo

A celebração dos 90 anos do movimento escotista na cidade olhanense, é o tema das próximas “Conversas de Museu”, que acontece no próximo sábado, dia 24 de janeiro, às 15h00, no Museu Municipal.

Em torno de uma mesa de café e sob o pretexto da criação oficial do Grupo 6, e tendo também como tema de conversa a exposição sobre os escoteiros de Olhão que decorre naquele local, vai falar-se sobre este conceito associativo criado por Baden-Powell na Inglaterra, abraçado por Portugal em 1912, e de forma oficial nascido em Olhão em 1925.

Toda e evolução que o Escotismo tem conhecido na sua vertente prática, bem como os valores humanos subjacentes serão, com certeza tema de animada conversa.

3ª a 6ª 10:00-17:30

Sábados: 10:00-13:00 e 14:00-17:30

É inaugurada no próximo dia 17 de janeiro, às 10h30, no Museu Municipal de Olhão, uma exposição sobre a atividade dos Escoteiros de Olhão (Grupo 6), que estará patente até final de fevereiro. Entre outras, o Grupo 6 celebra os seus 90 anos de existência na cidade com esta iniciativa.

Na mostra estarão, para além da primeira bandeira existente em Olhão relativa aos primórdios do movimento, diferentes utensílios e instrumentos, nomeadamente os utilizados na sinalização e códigos, ou ainda os que se usavam na criação de infraestruturas de campo. Fotografias dos acampamentos e dos seus participantes ao longo dos anos podem igualmente ser apreciadas, bem como recortes de jornais antigos relacionados com o movimento escotista.

Em Olhão, os primeiros sinais do aparecimento deste movimento juvenil surgiram em 1914, com a formação de um grupo intitulado “Scouteiros”, que viria a desaparecer anos mais tarde. No entanto, estes “Scouteiros” foram os propulsores do nascimento oficial dos escoteiros na cidade em 1925, 18 anos após o surgimento em Inglaterra deste movimento pelo seu mentor Robert Baden-Powell e 12 anos após a criação da Associação de Escoteiros de Portugal, à qual o Grupo 6 está ligado.

A Câmara Municipal associa-se, assim, ao Grupo 6 dos Escoteiros de Olhão, no ano em que comemora o seu 90º aniversário, abrindo as portas do Museu para esta mostra, que visa apresentar o trabalho e a evolução do escotismo desde a sua criação na cidade de Olhão, e do reconhecido valor social e humanista que tem sido prestado à comunidade pelo grupo inspirado nos ideais preconizados por Baden-Powell.

 

Um famoso ditado muçulmano explica: “O que é desconhecido é o inimigo”   Hoje, esta realidade representa uma das piores problemáticas sociais: de muitas formas, o “desconhecido”, do ponto de vista cultural e religioso, se torna o inimigo. A única solução passa por uma  correcta informação e acções de sensibilização multicultural.

A HERA, apoiada pela União Europeia, Programa Youth In Action, promoveu o projecto OLHARES – Unidos na Diversidade, com o objectivo de colmatar esta falha e fomentar o diálogo intercultural, tendo como ponto de partida a valorização do património, histórico, arqueológico e cultural, resultado da convivência secular entre diferentes culturas e religiões no mesmo território.

A HERA dirigiu o seu olhar em direcção ao património histórico arqueológico e arquitectónico da Região do Algarve, exprimindo o que viu, através da fotografia, da própria interpretação cultural, de cada pormenor deste mesmo património. Diferentes culturas e religiões hoje tão diluídas na sociedade algarvia, contam assim diferentes histórias sobre a mesma terra, culminando numa interpretação multicultural do Algarve e do património local, incentivando a um diálogo sobre a multiculturalidade no passado, no presente e no futuro.

O resultado é uma sugestiva exposição fotográfica, na qual os diferentes OLHARES se unem na diversidade!

Mértola - O Último Porto do Mediterrâneo

Com um objetivo claro de focar os usos e costumes das gentes de Mértola durante os séculos XI e XII, esta exposição dá-nos a conhecer o quotidiano de um dos períodos históricos menos conhecidos em Portugal.

Da responsabilidade científica do Prof. Doutor Santiago Macias, esta mostra é o culminar de anos de investigação, levados a cabo pelo Campo Arqueológico de Mértola, com o objetivo de reconstruir mais um fragmento da sua história secular.

Sentinelas de Olhão

A prática da pirataria e da rapina foram comuns nos cerca de 200km de costa algarvia até ao início do séc. XVIII. A preocupação constante dos monarcas portugueses, no que respeita à segurança das populações costeiras, levou à construção de estruturas defensivas ou de aviso.

O espaço do actual Concelho de Olhão não passou ao lado destas políticas. Como parte integrante de uma estratégia de defesa do território, foram construídas, entre o séc. IX e o séc. XVIII, estruturas defensivas que permanecem ainda hoje como marcos históricos na paisagem.