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A Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza, Célia Ramos, esteve esta manhã no concelho de Olhão, onde visitou a intervenção que tem vindo a ser feita na Ilha da Fuseta. A governante teve, ainda, oportunidade de conhecer a praia dos Cavacos, a “nova” zona balnear do concelho, que voltou a poder ser usufruída após uma intervenção de reposição de areia levada a cabo pela Sociedade Polis.

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Quanto à praia da Fuseta-mar, reabriu ao público após a conclusão dos trabalhos de reposição de areia nos 200 metros da concessão, na sequência das intempéries ocorridas no final de fevereiro e início de março deste ano, que “cavaram” um talude de mais de 3 metros em grande parte da ilha.

Também os passadiços foram reconstruídos, bem como o cais de embarque e as respetivas passadeiras. As intervenções, da responsabilidade do Município de Olhão, tiveram um valor total de 219 mil euros.

No âmbito do reforço do cordão dunar nesta zona tão fragilizada, já foram repostos, e parcialmente reperfilados, cerca de 80.000 m³ de areia, permitindo em paralelo que a praia disponha de condições para ser utilizada pelo público em geral, concessionários e outras entidades de promoção turística.

Uma operação cujos resultados impressionaram Célia Ramos: “A última vez que cá estivemos, em março, tínhamos um talude com 4 metros; agora, temos uma praia excelente, completamente reposta, que pode ser desfrutada pelas pessoas de Olhão, mas também as pessoas que a visitam, e que são cada vez mais”.

A Secretária de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natureza aproveitou, ainda, a oportunidade para “realçar o trabalho do município na reconstrução do cais de embarque e dos passadiços”.

Célia Ramos passou, também, pela praia dos Cavacos, onde o presidente da autarquia de Olhão, António Miguel Pina, aproveitou para demonstrar no terreno a necessidade de aumentar a extensão do areal, uma vez que, no período em que a maré está mais vazia, este não chega à água.

“A senhora Secretária de Estado percebeu o bom senso desta nossa reivindicação e houve da sua parte abertura para procurarmos compatibilizar este pedido com os eventuais constrangimentos de ordem ambiental que possam existir”, adiantou, otimista, o presidente da autarquia olhanense.

Na agenda da visita de Célia Ramos esteve ainda a preocupação manifestada por António Miguel Pina com o futuro da Ria Formosa no período pós-Sociedade Polis.

A Sociedade Polis Litoral Ria Formosa é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, com a participação maioritária do Estado e minoritária dos municípios de Loulé, Faro, Olhão e Tavira.

Tem por objeto a gestão, coordenação e execução do investimento na Ria Formosa, com vista à realização das operações previstas no Plano Estratégico e à prossecução dos seus fins.

A Polis já tem data marcada para a sua extinção e está a ser gerida por uma comissão liquidatária. Esta entidade será esvaziada de poderes no final de 2018, altura em que irá passar todas as intervenções que estiverem em curso para outras entidades.

É este futuro que deixa apreensivo o autarca de Olhão: “Da parte do governo não há nenhuma ideia daquilo com que se pode contar no que diz respeito à manutenção e reabilitação da Ria Formosa, e é nesse sentido que estamos a fazer estas ações de sensibilização do Governo, agradecendo aquilo que foi feito até agora, mas também sensibilizando para o futuro. Preocupa-nos aquilo que possa vir a acontecer à Ria Formosa daqui a 2 ou 3 anos”, remata António Miguel Pina.

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