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O Ministro do Ambiente deslocou-se esta quarta feira ao Município de Olhão, onde se inteirou dos danos provocados na zona costeira pelo mau tempo das últimas semanas. Foi ainda debaixo dos efeitos da tempestade Gisele que a viagem de barco se fez até à Ilha da Fuseta, onde os estragos deixados pelo mau tempo são evidentes: o cais de desembarque sofreu sérios danos; o passadiço encontra-se destruído; e a superfície da ilha ficou reduzida, em alguns locais, a menos de metade.

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Na ilha-barreira, onde o mar “roubou” cerca de 3 metros de areia, reduzindo drasticamente a sua superfície, Matos Fernandes deixou a garantia de que os trabalhos de pequenas reparações e de reposição dos areais avançam dentro de dias.

Para tal, serão disponibilizadas verbas do Fundo do Ambiente, no valor provisório de 250 mil euros, que servirão para a reparação de passadiços, cais e pequenas movimentações de areia.

De acordo com o governante, “no final da próxima semana são assinados protocolos para transferência das verbas, que estarão disponíveis na semana seguinte”. Matos Fernandes estima que estas intervenções estejam concluídas ainda a tempo da Páscoa.

Para António Miguel Pina, presidente da Câmara Municipal de Olhão, que acompanhou o ministro nesta visita, uma intervenção imediata na Ilha da Fuseta é “da maior importância”, até porque “se trata do único ponto de acesso para os barcos de transporte de passageiros”. O autarca comprometeu-se ainda que, “em nome da celeridade”, a autarquia assumirá a obra, apesar de aquelas infraestruturas pertencerem à Docapesca.
No que diz respeito às areias levadas pela intempérie, Matos Fernandes sublinhou que “os estragos só não foram maiores por causa dos trabalhos que foram levados a cabo desde a tempestade Hércules”, que fustigou a costa portuguesa em 2014.

O ministro do Ambiente sublinhou que a tempestade Félix “já permitiu repor naturalmente cerca de um metro de areia nas praias algarvias, que tinham desaparecido com a tempestade Ema”, e que “esse processo natural continuará nos próximos tempos”.

Um processo de recarga que será auxiliado por uma intervenção de recarregamento que, no caso da Ilha da Fuseta, um dos pontos mais frágeis, se processará com as areias provenientes da dragagem da Barra da Fuseta. Uma obra que, de acordo com Matos Fernandes, começará já em abril, e estará concluída a tempo da época balnear.

No final da visita, António Miguel Pina registou “a rápida disponibilidade do governo, na pessoa do senhor ministro, que veio ao local observar a grande redução do nosso cordão dunar. Ficámos também satisfeitos por sabermos que há já uma verba para as intervenções de menor dimensão, e o compromisso de que estudaremos com a Agência Portuguesa do Ambiente a obra que foi feita há 10 anos atrás para, depois da dragagem da barra e da recarga da praia, fazermos um levantamento daquilo que ainda vai ser necessário”.

O autarca lembrou que a proteção de uma zona tão frágil como a Ria Formosa “é um processo difícil, contínuo e que nunca estará terminado”, dependendo de reavaliações periódicas. Para já está agendado um encontro, a ocorrer depois da Páscoa, onde o ministro do Ambiente avaliará, juntamente com os autarcas que compõem a Comunidade Intermunicipal do Algarve, a questão da reposição de areias numa maior dimensão e com intervenções de maior fôlego

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