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No ano em que se assinalam os 100 anos sobre a morte do poeta João Lúcio, um dos mais relevantes autores da sua época e um dos mais proeminentes olhanenses de todos os tempos, o Município preparou um conjunto de iniciativas que assinalam a data, e que decorrem ao longo de todo o mês em vários espaços do concelho, evocando a vida e a obra do autor.

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O programa tem início na sexta feira, dia 12 de outubro, às 17h30, com a inauguração, no Arquivo Municipal António Rosa Mendes, da exposição ”Laços familiares: entre o Alentejo e o Algarve”, que recorda os laços familiares alentejanos e algarvios do poeta.

A exposição será composta por dois núcleos, um no edifício do Arquivo e outro, composto apenas por painéis, no espaço frente aos Paços do Concelho.

No sábado, 13 de outubro, às 17h00, o cenário escolhido foi o Chalé João Lúcio, que acolhe o projeto inédito “Recital em memória de João Lúcio”, que reúne os músicos Eduardo Ramos e Jorge Soares à volta da interpretação da obra poética do autor.

Também a Biblioteca Municipal José Mariano Gago se associou à efeméride. De 15 de outubro a 30 de novembro, haverá lugar à mostra bibliográfica “A obra de João Lúcio”, onde são apresentadas algumas das obras mais emblemáticas do poeta, tais como O meu Algarve, Espalhando Phantasmas e Descendo, assim como outras publicações relacionadas com a sua obra.

A cerimónia de inauguração, que decorrerá às 18h00, conta com leituras de poesia do autor pelos escritores Paulo Moreira e Fernando Cabrita.

"Ele, João Lúcio" é o título da mostra que poderá ser visitada no espaço de exposições temporárias do Museu Municipal – Edifício do Compromisso Marítimo, cuja inauguração está marcada para quinta feira, 18 de outubro, às 17h30, e que ficará patente até setembro de 2019.

Partindo de extratos de textos deixados pelos seus amigos, o Museu propõe uma viagem do passado ao presente, onde o retrato, a iconografia e a escultura se fundem com a palavra escrita.

Também o IV Encontro Internacional Poesia a Sul se associou à efeméride e preparou um conjunto de iniciativas, a começar por uma leitura de poemas de João Lúcio, que decorre na Associação Cultural Re-Criativa República 14 no domingo, 21 de outubro, às 15h45.

No sábado, dia 27, pelas 11h30, a Galeria Sul, Sol e Sal acolhe a apresentação do livro O Criador de Fantasmas, de Vasco Prudêncio, um estudo inédito sobre o poeta.

A encerrar o programa de atividades que assinala o centenário da morte de João Lúcio, no sábado, 27 de outubro, às 19h45, decorre na Associação Cultural Re-Criativa República 14 um colóquio de homenagem ao autor.

João Lúcio Pousão Pereira (Olhão, 4 de Julho de 1880 - 26 de Outubro de 1918) é considerado o expoente maior da poesia olhanense.

Começou com apenas 12 anos a publicar os seus primeiros versos. Acabados os estudos em Faro, foi para Coimbra estudar Direito, onde conheceu figuras como Teixeira de Pascoaes, Augusto de Castro, Alfredo Pimenta, Afonso Lopes Vieira, Fausto Guedes Teixeira e Augusto Gil.

Em 1901, publicou o seu primeiro livro, Descendo, aclamado com louvor pela crítica da época.

Regressado a Olhão em 1902, João Lúcio tornou-se um advogado famoso e é, ainda hoje, considerado um dos mais distinguidos advogados algarvios de sempre.

Em 1905, publicou O meu Algarve, obra que acabou por imortalizá-lo como um dos maiores vultos da poesia algarvia.

Inspirado pelas suas viagens, João Lúcio projetou um chalé, um dos raríssimos exemplos de arquitetura simbolista em Portugal, nos Pinheiros de Marim.

Faleceu a 26 de outubro de 1918, aos 38 anos, vítima de gripe pneumónica.

Postumamente, em 1921, foi publicado o livro de poemas Espalhando phantasmas.

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