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Algarve Sortido Rico, a mais recente exposição de Filipe da Palma, mostra-se ao público no Museu Municipal de Olhão - Edifício do Compromisso Marítimo, até 15 de maio. A mostra, inaugurada sexta feira passada e que contou com a presença da vereadora da Cultura, Gracinda Rendeiro, não deixa o visitante indiferente aos pormenores captados pela lente do fotógrafo algarvio.

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“Pela primeira vez, nesta exposição, mostro fotografias com pessoas, o que não é comum. Mostro, à semelhança da arquitetura algarvia, muito datada e que está a desaparecer, pessoas em atividades já pouco usuais, que tendem a desaparecer. Já ninguém vai comprar uma carroça e poucos fazem empreita”, justifica o fotógrafo Filipe da Palma, que se diz “apaixonado” por Olhão.

“Estou completamente preso a Olhão, adoro fotografar aqui. Qualquer exposição que eu faça mostra Olhão...”, revela o fotógrafo, para quem, “tendo sido esquecido pelo turismo que surgiu nos anos 60, Olhão conseguiu ficar preservado. Fotografo muito em Olhão, mas cada vez que cá venho é uma descoberta, há sempre novidades. Há sempre alguém que me convida a subir à açoteia, de onde se tem uma visão diferente da cidade”, ilustra o autor.

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“É no povo, em sua espontaneidade, em sua autenticidade, mais do que em qualquer outra classe, que podemos encontrar os elementos da cultura por que esta melhor se define e não na sofisticada sociedade das letras”. A frase de Viegas Guerreiro é uma das muitas citações que Filipe da Palma juntou às fotografias que mostram a região do Algarve. “Pela primeira vez, junto às imagens o texto. Gosto mais do texto do que da imagem. Acho que não sou grande fotógrafo, tenho é áreas específicas de que gosto”; assim justifica o autor a ligação das palavras de autores conhecidos às suas fotografias.

“A minha primeira paixão é o Algarve, a fotografia serve para mostrar esse Algarve. Identifico-me com cada citação que acompanha estas imagens, há uma ligação entre os dois”, garante o fotógrafo, que lança um desafio: “Quero que as pessoas, depois de olharem para estas fotografias, vão para casa com alguma coisa mais a consumi-las por dentro”.

“Este sortido, rico, exibe as nossas raízes, a nossa riqueza“, refere o autor que, nas suas fotografias, exibe açoteias, chaminés, platibandas, ombreiras de portas e janelas, as texturas das paredes, mas também a lavoura no campo, a confeção da empreita ou a pesca... “A riqueza do Algarve é a sua diversidade”, resume o autor de Algarve Sortido Rico.

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