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2014-075-Dia do Pescador1No último sábado, 31 de maio, celebrou-se mais um Dia do Pescador. A data, de grande importância para as gentes olhanenses, muitas delas ligadas ao mar, foi assinalada com várias iniciativas, entre elas uma sessão de distinções e homenagens aos homens da pesca. Foi ainda inaugurada a exposição Faina Maior, no Museu Municipal de Olhão, local que também acolheu as Conversas de Museu dedicadas ao tema.

O Salão Nobre dos Paços do Concelho de Olhão foi palco para uma das cerimónias mais importantes do ano na cidade: a homenagem aos pescadores olhanenses que se destacaram no ano anterior. Foram igualmente distinguidos, a título póstumo, dois grandes nomes da pesca em Olhão, recentemente falecidos: António da Branca e Dorilo Seruca, que deixaram saudades em toda a comunidade pela sua partida inesperada.

Nas várias categorias, as embarcações distinguidas foram “Peixe de Ouro” e “Praia de Montegordo” (arrasto), “Samuelito” e “Rio Odiel” (cerco), “Vip” e “Zé Manel” (polivavente local), “Mar Verde” e “Alexandrina Maria” (polivalente costeira), Marília Lopes foi distinguida na área de Aquacultura/Moluscicultura e Paulo Carmo Parra na vertente de ganchorra de mão. A mulher na pesca e na aquacultura distinguida este ano foi Maria Deonilde Batista, o pescador mais novo é João Paulo da Câmara, Mário Barreto recebeu a distinção enquanto maquinista marítimo, Alfredo do Poço como pescador em progressão e Eduarda Lopes foi galardoada com o Prémio Indústria Conserveira.

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Nesta sessão solene de homenagem aos homens do mar, na qual estiveram presentes, entre outros, o diretor regional de Agricultura, o capitão do porto de Olhão, o vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, uma representante da Docapesca e dirigentes associativos, o presidente da Câmara de Olhão, António Miguel Pina, que pela primeira vez presidiu às cerimónias do Dia do Pescador, recordou dois homens que muito deram à pesca neste concelho: “Ninguém é insubstituível, mas há pessoas que fazem a diferença e António da Branca e Dorilo Seruca fizeram a diferença”, enalteceu o autarca.

António Miguel Pina salientou que “desde há muitos anos que a Câmara de Olhão tem a porta aberta aos pescadores, através do Grupo de Ação Costeira (GAC) do Sotavento”, sedeado na cidade, tendo passado por este gabinete “metade das candidaturas aprovadas no País”. Referindo-se aos desafios para o futuro, o autarca destacou a importância de se “legislar a atividade da pesca-turismo, promovendo e divulgando, dessa forma, a pesca também do ponto de vista turístico, uma atividade que faz parte do nosso património e cultura”. Dirigindo-se aos pescadores que encheram o Salão Nobre, António Miguel Pina, terminou o seu discurso agradecendo o apoio e união demonstrados aquando da questão problemática da desclassificação dos viveiros na Ria Formosa: “Estamos prestes a ter boas notícias sobre a reclassificação. Senti que quando estamos unidos conseguimos fazer ouvir a nossa voz junto do Estado Central. Saibam que têm alguém que luta por vós!”.

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O presidente da Assembleia Municipal de Olhão, Daniel Santana, também elogiou os homens do mar de Olhão, pela sua tenacidade e trabalho desenvolvido: “Não é por acaso que os nossos pescadores são chamados para trabalhar além-fronteiras. Assim têm elevado o nome de Olhão”, destacou, lamentando que muitos dos jovens que estudam no Núcleo Operacional de Olhão do FOR-MAR depois acabem por não ingressar na profissão.

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As celebrações do Dia do Pescador começaram ao início da tarde com as Conversas de Museu, onde os participantes, quase todos ligados ao mar, falaram das suas experiências na faina e das dificuldades muitas vezes encontradas na labuta do dia a dia terminando, no mesmo espaço, com a inauguração da exposição de fotografia Faina Maior, de Aníbal Lemos, produzida pelos Município e Museu Marítimo de Ílhavo, que retrata os mestres que foram para a pesca do bacalhau. Trata-se de uma exposição a preto e branco, realista, que retrata as dificuldades deste trabalho duro.

As comemorações do Dia do Pescador terminaram com um beberete que contou com o apoio da Docapesca e da Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, onde o chef José Domingos apresentou várias propostas de canapés confecionados com polvo.

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