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Decorreu esta quarta feira, dia 13 de setembro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a apresentação pública de um projeto que nascerá em breve em Olhão, fruto de uma parceria entre a autarquia, várias entidades algarvias e a Altice Labs, o braço do grupo Altice que se dedica à inovação.

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Trata-se de uma incubadora de investigação e desenvolvimento de produtos de base tecnológica, localizada em Olhão, e que surge na sequência de outros dois polos complementares à estrutura principal, na Universidade de Aveiro, situados em Viseu e no Funchal.

Presentes nesta sessão estiveram, para além de entidades como a Universidade do Algarve, da ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários, da Nera - Associação Empresarial da Região do Algarve, entre outras, representantes da Altice, que, assim, deram a conhecer os pormenores desta iniciativa inovadora que irá nascer em Olhão.
Conforme fez questão de sublinhar o presidente da autarquia, António Miguel Pina, “a Altice é para nós um parceiro fundamental num setor em que o Algarve, e particularmente Olhão, se querem distinguir – o do desenvolvimento tecnológico. Este é o início formal de um novo projeto, que tem vindo a ser trabalhado ao longo dos últimos 9 meses”.

O autarca prosseguiu, enumerando as características do concelho que pesaram na altura de escolher a localização da incubadora de empresas de base tecnológica: “um dos principais motivos foi, seguramente, a proatividade da autarquia, que desafiou a Altice a apostar em Olhão. Soubemos evidenciar as condições únicas que temos no concelho: a nossa qualidade de vida, o clima, a proximidade do mar, da Universidade do Algarve e do aeroporto foram fatores a que a Altice não ficou indiferente”.

A juntar a todas estas vantagens estratégicas do concelho, surge a evidência de que “hoje em dia, quem trabalha na área das novas tecnologias, pode fazê-lo a partir de qualquer ponto do globo; porque não fazê-lo a partir de Olhão?”, concluiu António Miguel Pina.

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Na prática, este polo funcionará como uma plataforma a partir da qual empresas e desenvolvedores particulares poderão trabalhar em novas aplicações ou tecnologias que se enquadrem na estratégia de desenvolvimento do grupo, conforme explicou o diretor-geral da Altice Labs, Alcino Lavrador: “o grupo está presente, de forma direta ou indireta, em mais de 30 países. Todos os dias, mais de 250 milhões de pessoas comunicam através de tecnologia desenhada e desenvolvida pela Altice em Portugal, com engenharia e produção portuguesas”.

O responsável pelo grupo detentor da PT concluiu agradecendo “o envolvimento e a recetividade da Câmara Municipal de Olhão, que veio de encontro à nossa estratégia de desenvolvimento regional”.

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Esta parceria que agora se torna realidade funcionará resultado de um encontro de sinergias: à autarquia compete proporcionar as instalações e dinamizar as entidades que vão avaliar as propostas que se candidatem, um Conselho Estratégico composto não só pela edilidade e pela Altice, mas também pela Universidade do Algarve, Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, Comunidade Intermunicipal do Algarve, Associação Empresarial da Região do Algarve, Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve, Associação Nacional de Jovens Empresários, e outras que se juntem ao projeto; a Altice, por seu lado, contribuirá com todos os recursos à sua disposição, do financiamento ao know-how, passando pelo acesso a um mercado global por parte das ideias de inovação, produtos e tecnologias que surjam.

Até final de outubro, ocorrerão reuniões com as entidades que integrarão o Conselho Estratégico e, uma vez criada formalmente esta entidade, António Miguel Pina aponta para o primeiro semestre de 2018 a concretização no terreno desta incubadora de empresas de base tecnológica em Olhão.

“Mais um passo dado no sentido criar não só empregabilidade tradicional, mas uma nova empregabilidade, se assim lhe podemos chamar, que surgiu com o boom tecnológico dos últimos anos. Olhão tem que estar na linha da frente desta nova realidade, para que os nossos jovens não tenham que ir viver e trabalhar para Lisboa, ou mesmo para o estrangeiro, se quiserem ter uma carreira na área das novas tecnologias”, concluiu António Miguel Pina no final da sessão.



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