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O casal Maria Julieta Reis e João Peixe Rei, que ficou desalojado no passado mês de março, está a viver desde segunda feira, 8 de abril, com todo o conforto, num alojamento independente da Santa Casa da Misericórdia de Olhão (SCMO). Os contactos feitos pela Autarquia olhanense com a SCMO foram essenciais para que este caso tivesse uma rápida resolução.

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O casal, de 69 e 72 anos, que foi despejado da casa onde habitava, na cidade de Olhão, no dia 12 de março, foi alojado, através da Segurança Social, numa unidade hoteleira de Vila Real de Santo António, onde permaneceu entre 13 e 18 de março. Durante este período, procuraram-se outras soluções para o casal de idosos, entre elas a integração numa estrutura residencial, que os mesmos recusaram, justificando que ainda se encontravam autónomos para desenvolverem as suas atividades diárias.

Com esta recusa, e após os cinco dias que habitualmente a Segurança Social estipula para alojamento temporário até encontrar a melhor solução para pessoas em situação idêntica, Maria Julieta e João voltaram a Olhão, com o argumento de que o homem se dedica à apanha de marisco, atividade que exercia há muito, ainda quando residia no Ilhote do Côco, habitação que deixou na sequência das demolições levadas a cabo pela Sociedade Polis.

No âmbito deste processo, o casal ficaria a viver numa casa arrendada na cidade de Olhão, cujo proprietário terá necessitado da habitação e despejado o casal de inquilinos no dia 12 de março. Foram alojados a 13 de março numa pensão em Vila Real de Santo António, o dia seguinte ao seu despejo. Maria Julieta e João Peixe Rei regressaram entretanto a Olhão no dia 18 de março, tendo sido acolhidos por uma pessoa amiga que lhes cedeu um quarto. No dia 2 de abril, os idosos abandonaram a habitação por alegadas desavenças com o proprietário. Voltando à situação de sem-abrigo, no dia seguinte, 3 de abril, os idosos voltaram a ser alojados pela Segurança Social em Vila Real de Santo António.

Tendo esta situação chegado ao conhecimento do Executivo do Município de Olhão, rapidamente foram encetados contactos com a Santa Casa da Misericórdia, no próprio dia 2 de abril, no sentido de se encontrar uma solução para este casal. “Sendo uma situação que muito nos transtorna, devido à escassez de habitação social e também no mercado de arrendamento, não conseguimos de imediato dar resposta a estes dois idosos”, esclareceu a vereadora com o pelouro da Ação Social Elsa Parreira que, não obstante as dificuldades de habitação existentes e não sendo da competência da Autarquia resolver esta situação, mostrou de imediato disponibilidade para encetar contactos, apelando à colaboração da SCMO, para que fossem alojados por um período limitado de dias, até que seja encontrada uma solução de alojamento definitiva, seja na SCMO ou noutro espaço, porventura municipal.

No próprio dia 2 de abril foi feito este contacto do Município de Olhão com a SCMO, estando os idosos alojados pela segunda vez numa pensão em Vila Real de Santo António, de onde saíram a 8 de abril. Nesse mesmo dia, tinham um quarto independente da SCMO à sua espera, onde vivem desde então.

No total, este casal esteve desalojado duas noites.

O Município de Olhão agradece a celeridade com que este caso foi tratado pela Segurança Social e pela SCMO, “no âmbito da Rede Social de Olhão que, mais uma vez, mostrou funcionar de forma exemplar”, destaca o autarca olhanense, António Miguel Pina.

Refira-se ainda que, caso o casal manifeste interesse, poderá ficar inscrito na Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) da SCMO.

 



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