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2014-110-EMIA sala polivalente da Biblioteca Municipal de Olhão foi o local escolhido para a apresentação do Estudo de Mobilidade Interurbana do Algarve Central, no passado dia 11 de julho. Após a última fase do Estudo, os concelhos que fazem parte do Algarve Central (Albufeira, Faro, Olhão, São Brás de Alportel, Loulé e Tavira) dispõem agora de um instrumento de planeamento estratégico.

Os concelhos que integram o Algarve Central deram por terminado o Estudo de Mobilidade Interurbana (EMI) do Algarve Central, que visa dotar estes municípios de um instrumento de planeamento estratégico que potencie a implementação de um sistema integrado de transportes, contemplando soluções que viabilizem a adoção de políticas de gestão de mobilidade sustentáveis e que contribuam para a melhoria da qualidade do sistema de transportes dos municípios envolvidos.

Na sessão de apresentação do estudo, António Miguel Pina, presidente da Câmara de Olhão, abriu a sessão agradecendo a presença das entidades públicas e parceiros privados no seminário. Para o autarca, esta é uma forma de, em conjunto, tentar diminuir os problemas de mobilidade que os seis municípios têm em comum: ”Temos de ter um suporte que sustente as nossas reivindicações”, referiu o autarca.

O presidente do Conselho Intermunicipal da Associação de Municípios do Algarve (AMAL), Jorge Botelho, focalizou a viabilidade do EMI, com o esforço e empenho dos municípios na concretização da lógica do Algarve Central. De acordo com o presidente da AMAL, “para andarmos para a frente, temos de ser competitivos. O Algarve Central é uma visão sub-regional, o que importa é executá-lo. O desafio é o da competitividade e da qualidade”.

A vereadora Teresa Correia, do Município de Faro, referiu que o EMI foi feito em torno da mobilidade, mas que na prática poderá ter algumas limitações na sua aplicabilidade, como sejam o financiamento e a falta de algumas estruturas que não estão ao alcance dos municípios. “É um estudo que vai servir como trabalho base, no entanto estamos muito dependentes do governo central”, destacou a autarca.

A apresentação formal do EMI foi feita por João Figueira de Sousa, que enalteceu a colaboração de todos os técnicos envolvidos e a importância que este plano terá para a região do Algarve, em particular para os municípios envolvidos: “O plano acaba, mas agora começa o estudo. Terá de haver um acompanhamento do plano, adaptado aos municípios. A Comissão de Coordenação de Desenvolvimento Regional (CCDR) tem de articular, ver que alguns destes projetos têm de ser integrados a nível Regional”.

A apresentação das diferentes fases do plano e a sua execução, estiveram a cargo de Maria João Silveira, que enfatizou a importância deste para o desenvolvimento dos municípios, mas que “poderão surgir adaptações, tendo em conta as caraterísticas de cada cidade e os planos diretores municipais”. As principais propostas do plano são o reforço de competências da AMAL, aumento da atratividade da rede de transportes públicos, otimização da rede de transporte individual, expansão da rede ciclável intermunicipal, qualificação das redes pedonais estruturantes e a promoção dos modos suaves.

De acordo com o estudo, há que apostar em medidas de mobilidade, definir uma “política” de estacionamento, definir recomendações para a articulação entre políticas de ordenamento do território e planeamento do sistema de transportes e apostar na parceria entre os diferentes “stakeholders”.

A parte prática de execução do plano, foi explorada por Isabel Seabra, arquiteta do Instituto de Mobilidade e Transporte (IMT), que considera esta uma nova fase de governação do sistema de transportes, acessibilidades e mobilidade. “Isto é um processo de descentralização. É a altura para começar a agir”, exaltou.

Para a técnica do IMT, há diferentes parâmetros que têm de ser tidos em conta e as entidades devem munir-se de instrumentos para o sucesso dos seus planos de implementação: “Há um know how e conhecimentos a adquirir. Os técnicos têm de saber o seu contributo”.

Depois de algumas trocas de impressões, António Pina encerrou o seminário, com palavras de agradecimento a todos os presentes, de olhos postos no futuro e no envolvimento de todos na execução do plano, até “porque há coisas tão simples que não requerem grandes investimentos. Basta sabermos direcionar para as diferentes fases do plano”.




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