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Define-se Heráldica como a arte de formar e descrever brasões de armas. Era uma atividade muito em voga até ao século XVIII, data em que viu o seu fim, com a Implantação da República, porque os republicanos receavam que através dos símbolos o povo continuasse ligado à monarquia ou mesmo reinvindicasse o seu regresso.
Porém, embora que por vezes de forma clandestina, alguns clãs deram continuidade a esta prática secular, permitindo assim que chegasse até à atualidade.
A elevação de Olhão a Cidade foi definida pela Lei nº 33/85, publicada no Diário da República nº 186, de 14-8-1985.
Até 1928, e não se sabe desde quando, não se conhecem quaisquer Armas do Município de Olhão. Até então, usou-se como se fossem Armas, para timbrar papéis, a reprodução da Medalha que o Principe Regente D. João concedeu aos habitantes de Olhão, em 1808, aquando da ida do Caíque Bom Sucesso ao Brasil, levando a boa nova da expulsão dos franceses.
A partir de 1928 passou a usar-se o Brasão cuja leitura heráldica das Armas e Bandeira é a seguinte: de verde, com um leão rompante de ouro quebrando umas algemas de negro. Em cima um O de ouro, acompanhado por duas cabeças, uma de carnação branca coroada de ouro e outra com uma carnação negra com um turbante de prata. Coroa mural de prata de quatro torres. Por baixo das armas, uma fita vermelha com os dizeres «Vila de Olhão da Restauração», a letras brancas. Bandeira amarela cor de ouro, com um metro de largo.
Simbolicamente tem a seguinte leitura:
O leão rompante despedaçando umas algemas representa o esforço praticado pelos habitantes da vila, ao mesmo tempo constitui um exemplo admirável de patriotismo. O leão é uma das figuras mais representativas na heráldica da armaria universal, sendo sempre empregado para simbolizar atos de audácia e valentia. A letra O, que D. João VI deliberou que constituísse o distintivo pessoal dos habitantes de Olhão, consta acima acompanhado pelas cabeças dos Reis Cristão e Mouro, que simbolizam o Algarve. A escolha do campo verde para as armas também não foi inocente porque o esmalte, na heráldica, corresponde à água e é do mar que vivem os habitantes de Olhão, assim como foi atravessando o oceano, num pequeno caíque, que muitos se notabilizaram. O leão é de ouro porque o ouro na heráldica significa nobreza, fé, fidelidade, liberalidade, etc. A letra O é também de ouro pelo muito que significa para os habitantes de Olhão. A coroa mural deve ser de prata e de quatro torres, número estabelecido para a representação da categoria de Vila, no entanto, por engano foram colocadas cinco torres, razão pela qual não vimos alteração no Brasão aquando da passagem de Olhão a Cidade. A bandeira deve ser amarela cor de ouro, porque são deste metal as peças das armas, o Leão e o O.
A alteração da constituição das Armas do Município de Olhão foi, segundo se crê, sugestão do Dr. Alberto Iria, e baseou-se no facto da efeméride da ida do caíque “Bom Sucesso” ao Brasil (simbolizada no barco ou caíque) ser o acontecimento marcante da história do povo de Olhão e não a revolta contra os franceses (simbolizada no leão rompante). Apesar da mudança, foram conservadas algumas peças e características das anteriores Armas, mantendo igualmente os mesmos significados, designadamente o campo verde; o leão rompante, que embora tenha substituído a letra O, o simboliza na mesma através do arredondamento das patas dianteiras; as cores das peças principais e em virtude destas a cor da bandeira.
De verde com um barco de ouro, mastreado e encordoado de negro, vestido de duas velas latinas de prata, realçado de negro e assente em duas faixas ondadas de prata; no chefe leão de ouro quebrando algemas de negro. Coroa mural de prata de cinco torres.